Mudanças...

Estava pensando esses dias no quanto a vida muda o tempo todo, no quanto ela passa rápido e no tempo que perdemos remoendo antigas feridas...
Existem milhares de coadjuvantes que passarão por nossas vidas e alguns principais que deixarão uma mensagem ou simplesmente irão permanecer. Mas já parou pra pensar na quantidade de pessoas que conhecemos, na falta que algumas delas nos fazem e talvez pra essas pessoas não passamos de coadjuvantes? Enfim.. O melhor que podemos fazer é simplesmente viver, nos jogar, sem medo de ser feliz, sem se apegar demais, pois apego fode a vida, simplesmente não olhar pra trás, dar só um tchauzinho, goodbye e neeext (próximo). A vida muda a cada segundo, e se perdemos tempo pensando nas pessoas que já passaram por ela é besteira, perda de tempo e tempo é dinheiro, baby. Acho fascinante conhecer pessoas mas ao mesmo tempo tenho preguiça de mantê-las em minha vida por muito tempo, acho que aqueles que são especiais, que merecem ficar, não exigirão muito esforço de minha parte, simplesmente ficam porque merecem ficar. Já passei daquela fase de tentar ser aceita, querida ou respeitada. Não tenho saco pra gente pequena, pobres de espírito, arrogantes e afins. Hoje quero  mais é ser bem tratada cem por cento por aqueles que me rodeam e que irão fazer parte da minha história. Se querem ser apenas um capítulo, não sou eu quem vai se debater e choramingar. Pessoas são apenas encantadoras ou monótonas, já diria a sorte do orkut. rs E eu concordo, passei muito tempo cutucando antigas feridas e hoje penso no quanto fui ingênua. Se nego é fdp, nego é fdp e pronto. Nada de ficar se perguntando no porquê. A vida é tão rara ja diria aquela música que sempre me faz viajar em pensamento. Enfim.. O post de hoje não tem motivo algum, simplesmente me deu vontade de escrever sobre mudanças, pessoas e a vida... Voltarei ao meu vinho e ouvirei pela milésima vez (brighter than sunshine). E a mensagem final é- Viva a vida a cada segundo, pois no fim das contas é sempre você contra você mesmo...

Mulheres X Sapos

Percebi o quanto somos frágeis e ao mesmo tempo fortes. Nós mulheres... Inacreditável como em qualquer lugar do mundo somos todas iguais. Até aquela indiana com lenço na cabeça e aquela canadense de micro saia na balada. Estamos todas em busca de alguém com quem compartilhar nossas estórias no final do dia. Todas em busca do prince charming, mr right, the one, AQUELE...  A frágilidade feminina e ao mesmo tempo a nossa força é o que nos torna esses serezinhos indispensáveis na vida dos homens. Enquanto nós mulheres saímos ilesas de um pé na bunda, ou seja, choramos por algumas semanas, nos entupimos de sorvete, nos sentimos um lixo, mas assim que cruzamos o caminho com um outro alguém que nos faz sentir de novo as borboletas no estômago, lá estamos nós, prontas pra outra. De salto ato e muita atitude.

Já os homens... Não suportam a idéia de levar um pé na bunda, de serem trocados. Passam meses com dor de cotovelo. Alguns, até anos. Evitam compromisso, saem por aí enchendo a cara em pról de tentarem preencher o vazio de suas vidas. Engraçado como eles conseguem quebrar tantos corações por aí e ao mesmo tempo terem o deles despedaçado e se fingirem de machões procurando a próxima vítima, ou melhor, a próxima fêmea. Pois homens quando estão nessa fase, saem por aí como cachorros no cío. E isso, em qualquer cultura, raça ou país. Homens, como dizem por aí.. Só mudam de endereço.

Já as mulheres, essa incrível força que move a humanidade, essas me enchem de orgulho, pois somos autênticas, quase não mentimos e se o fazemos é sempre por uma boa causa. Não saímos por aí partindo corações, pelo contrário, procuramos por aquele que irá curar nossas feridas, colar os pedacinhos do nosso orgão pulsante dentro da gente e enxer de cores nosso quadro preto e branco.

Tenho cada vez mais a certeza de que somos sim, muito mais fortes do que eles e a razão pela qual temos nosso coração partido tantas vezes, é porque temos a coragem e atitude de seguir em frente. O que nos difere desses seres excêntricos, é a força interior que carregamos e eles, a covardia de não se deixarem ter seus corações partidos o quanto for necessário, pois não sabem que o que importa mesmo, não é a dor do fim, mas as borboletas do começo.